O propósito na Nova Economia exerce uma função vital. É ele que movimenta as pessoas em direção a um objetivo em comum. Além de ser um grande motivador para os colaboradores e consumidores de sua Marca.
Pense que o mundo está mudando a uma velocidade muito rápida. Estamos vivendo um momento de ruptura e novos comportamentos podem se tornar um diferencial competitivo para a sua empresa. No entanto, se alguns pensamentos e posturas não forem mudados, essa revolução também pode significar o fracasso do seu negócio.
Essas mudanças estão consolidando um novo mindset que impactará a gestão do seu negócio, o marketing, e mesmo, sua carreira profissional.
A grande questão agora, não é mais se você quer ou não se transformar, mas sim, se conseguirá incorporar essas mudanças de forma rápida para garantir a sobrevivência de sua empresa.
Quer entender melhor o papel do propósito na Nova Economia? Siga com a leitura e comece, ainda hoje, a revolucionar o seu mercado!
O que é a Nova Economia
Antes de tudo, é importante entender o que é a Nova Economia. O mundo, como conhecemos até então, nasceu com a Revolução Industrial (a Velha Economia). E foi esta revolução que ditou a forma como o mundo se organizou até o momento.
Isso significa que a Velha Economia atua em um padrão de linha de montagem. Assim, é possível produzir o máximo possível para que os consumidores comprem.
Além disso, o foco está no produto e quem dita as regras para o mercado é a empresa. Ou seja, é a empresa que diz o que será vendido, como e onde. Portanto, todo o processo produtivo está nas mãos de quem está à frente dessa cadeia.
Com a evolução da tecnologia, porém, conseguimos ter mais acesso à informação. Dessa forma, a comunicação se tornou global. E, atualmente, podemos encontrar basicamente qualquer conteúdo a poucos cliques, de qualquer lugar, a qualquer hora.
A internet, portanto, é uma das grandes responsáveis por essas transformações que estamos vivendo. Por isso, a Nova Economia ainda está em formação, mas seus impactos já podem ser notados.
Agora, as tecnologias são o motor da economia. Ao mesmo tempo, elas permitiram passar o poder para as mãos dos consumidores.
Além disso, o mercado se tornou mais aberto. Agora, pequenos produtores concorrem com empresas multinacionais e não há mais centralização de poder.
Com isso, os níveis de exigência dos consumidores são maiores. Além de qualidade e agilidade, atributos mais intangíveis são considerados. E é exatamente por isso que o propósito na Nova Economia tem um papel tão importante!
Como ela afeta as empresas
Com tantas mudanças e rupturas, ficar parado é retroceder. Afinal, as empresas que não conseguirem agir rápido serão deixadas para trás.
Com o poder nas mãos do consumidor, seguir atuando de acordo com a antiga ordem é perder espaço no mercado. E não é à toa que as startups estão vencendo tão rápido. Afinal, elas já nasceram no cenário da Nova Economia e sabem como usá-la a seu favor.
Note que as startups sempre são movidas por valores e por um propósito. Elas possuem um ponto de vista diferente, uma organização fora do convencional. São mais abertas a ouvirem os clientes e estão dispostas a evoluir constantemente.
É verdade que ainda estamos na transição entre a Velha e a Nova Economia. No entanto, a inovação, a cultura e o aprimoramento vão determinar quais as empresas que continuarão no jogo e quais deixarão de existir.
Aprenda com as Startups
É importante ressaltar que as mudanças da Nova Economia não se aplicam apenas às startups. Elas afetam negócios de todos os portes e mercados e, inclusive, a sua carreira ou departamento.
Por isso, independentemente da sua posição, é fundamental entender a função do propósito na Nova Economia.
Este novo mindset que estamos começando a viver e que já são comuns nas startups, podem ser divididos em 3 pontos-chave:
- Elas têm propósito, ou seja, sabem porque vieram ao mundo;
- Elas contam com uma cultura muito forte, que é zelada pela empresa. Assim, pessoas e fornecedores são contratados, lançamentos são desenvolvidos e todas as demais atividades realizadas com base nesta cultura;
- Por fim, as startups têm um modelo de gestão, de trabalho e de se relacionar totalmente diferente. Não existem hierarquias e os processos são mais integrados. Tudo isso abre espaço para a inovação e para conquistar coisas incríveis.
Como trabalhar o propósito na Nova Economia
O propósito pode (e deve) ser incorporado à sua empresa, departamento, carreira ou vida pessoal.
É ele que te faz acordar todo o dia de manhã com aquela vontade de fazer acontecer. Caso contrário, a sua vida perde o rumo e você passa a aceitar o que vier.
Para encontrar o propósito da sua empresa (ou pessoal), faça essas 3 perguntas:
- Se você acordasse hoje de manhã e descobrisse que tem 10 milhões de reais na sua conta, o que você faria da sua vida?
- O que te dá prazer em fazer?
- O que você faz muito bem?
Essas perguntas podem ser aplicadas do ponto de vista do Marketing também. Afinal, empresas sem propósito tendem a perder o brilho. E, portanto, não criam conexões com os consumidores e ficam sem diferenciais competitivos.
Movimento VUCA: adapte-se ou desapareça
A expressão VUCA representa essa realidade que estamos vivendo com a nova economia. Ela é formada pela sigla dos termos Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo, em inglês.
Para que as empresas sobrevivam no cenário da Nova Economia, elas precisam estar atentas às mudanças. Em outras palavras, é preciso acompanhar as tendências de consumo e de relacionamento com clientes. A única certeza é a mudança.
No entanto, como a velocidade dessas transformações está cada vez maior, a capacidade de sobrevivência não está mais com os maiores ou mais fortes. E sim, com aqueles que conseguem se adaptar de forma rápida e consistente.
Por isso, é preciso desaprender e reaprender todos os dias para continuar crescendo.
As 3 ondas do posicionamento
Atualmente, existem 3 ondas de posicionamento de marca que impactam a Nova Economia. Enquanto algumas empresas ainda estão presas à onda 1, muitas já começaram a se movimentar em direção à onda 3.
Onda #1:
Na primeira onda, as empresas ainda buscam construir um relacionamento de vendas com os clientes. Assim, as relações estão amparadas exclusivamente no lucro.
A comunicação, portanto, tem como objetivo gerar awareness (consciência) e foca exclusivamente nos benefícios dos produtos e promoções.
A regra aqui é “tirar pedidos” e vender o máximo possível para fechar as contas ao final do mês.
Onda #2:
A onda 2 é resultante do aumento da competitividade e acesso à informação. A preocupação em gerar valor para o cliente se torna maior. Portanto, é preciso entender as necessidades do cliente para, depois, suprir as necessidades do negócio.
Em outras palavras, o negócio só conquista lucratividade se atuar com base nos anseios dos clientes.
A comunicação se torna mais emocional para criar conexões. A relevância da marca para o público é ressaltada com o objetivo de fidelizar. Já é possível ver muitas empresas que atuam nessa onda atualmente.
Onda #3:
Chegamos aqui ao ápice da importância do propósito na Nova Economia. Na onda 3, os consumidores buscam marcas com as quais possam se relacionar, e não apenas comprar.
Marcas que compartilham das mesmas ideias e valores são priorizadas. Contribuir para um mundo melhor é o novo Branding. Afinal, estamos todos conectados e a marca precisa assumir um papel de responsabilidade na sociedade.
Empresas como a Natura e o NuBank já atuam dessa maneira. É o propósito na Nova Economia mostrando a sua importância para gerar competitividade ao negócio.
Propósito não exclui outros atributos importantes
Apesar da grande relevância do propósito na Nova Economia, porém, é importante dizer que ele não exclui outros pontos importantes.
Em outras palavras, a grande transformação não está em deixar de lado a qualidade, a relevância ou o atendimento ao consumidor. Para, então, focar todas as atividades no propósito.
Enxergue essa nova onda como um próximo passo, como mais um degrau a ser subido. A excelência nos produtos/ serviços, no atendimento e nos processos internos devem ser mantidos.
Agora, porém, é preciso dar um significado para toda a organização. É preciso entender e deixar claro para que o negócio veio ao mundo. O que ele pretende transformar e como está fazendo isso.
Assim, será possível engajar verdadeiramente colaboradores e clientes. Afinal, é o propósito que motiva muitas pessoas a trabalharem com uma missão em comum.
Mais do que isso, o propósito na Nova Economia deve guiar e permear todas as atividades da empresa. Desde a contratação dos colaboradores até a comunicação, tudo deve ser pensado com base nos valores.
É fato que essa é uma mudança grande e que, muitas vezes, envolve rever a identidade da marca, seus processos e sua visão de futuro. No entanto, os negócios e pessoas que não se adaptarem estarão fadados a desaparecer.
Mesmo porque, trabalhar sem propósito nos faz sentir que estamos perdendo tempo. Quando temos uma missão, as atividades se tornam muito mais prazerosas.
E você, qual o propósito de sua empresa? Como estão ajudando a construir um mundo melhor? Você se identifica com esse propósito?
Comece essa mudança por você e, depois, vá aplicando-a ao seu trabalho, departamento, atividades e empresa!