O marketing de comunidade é uma estratégia que tem como foco fortalecer o relacionamento com os clientes. Para posicionar a marca no mercado, essa prática prestigia a experiência digital do consumidor, é claro. Mas vai muito além do bom atendimento e do simples incentivo à convivência entre consumidores dos produtos de uma empresa.
Aqui, o objetivo não é apenas vender, mas unir essas pessoas em níveis diferentes de engajamento e interação. Dessa forma, a imagem, os valores e a visão da marca permanecem na mente do consumidor.
Criar espaços para essa interação e participar dela garante que os clientes fiquem no centro de tudo. Na publicidade, há muito tempo os consumidores e os fãs de uma marca são vistos por essa linha comunitária. Afinal, valorizar a voz de quem compra de você é uma prática essencial – isso melhora o engajamento digital e otimiza a experiência dos consumidores.
O que é marketing de comunidade?
Marketing de comunidade é a estratégia de estreitar laços com pessoas que já consomem seus produtos e serviços. Assim, é possível acompanhar as necessidades e analisar o grau de satisfação delas com a marca. A partir do mapeamento dos desejos dessas pessoas, entrega-se cada vez mais valor.
As empresas que investem no marketing de comunidade conseguem reunir um grupo de verdadeiros entusiastas do negócio. Isso pode ser feito, primeiramente, em espaços como Facebook, WhatsApp e outras plataformas online. Além disso, há eventos e outras ações que possibilitam o engajamento dos consumidores.
Além de acompanhar o que está sendo dito sobre sua marca, é preciso conciliar os interesses dos envolvidos nesse processo. Promova um diálogo transparente e se mostre sempre como uma excelente opção. Assim, além de aumentar, sua comunidade permanecerá cada vez mais ativa.
Como construir uma comunidade para a sua marca?
Fazer marketing de comunidade é identificar onde está o público com o perfil traçado pela marca. Inclui compreender dificuldades, mapear necessidades e entender prioridades. Descubra como esse público se comunica e reúna pessoas com as mesmas questões e vivências.
Para isso, é preciso passar pelos 3 Cs do marketing de comunidade:
- Captação: representa a necessidade de atrair as pessoas certas. É fundamental entender o que elas procuram, onde estão e como se comunicam, para então criar conteúdos capazes de engajá-las.
- Capacitação: depois de ter os materiais prontos, é preciso entregá-los ao público. Sua empresa deve mostrar que tem algo a ensinar e que o conteúdo oferecido agrega valor. Isso faz com que o público seja capacitado em assuntos do interesse dele.
- Conversão: as duas etapas anteriores levam ao primeiro passo para estabelecer uma relação sólida: gerar uma boa impressão. Mas uma conversão completa depende da criação de uma relação de confiança. Isso traz à tona a necessidade de produzir uma troca maior de valores entre os membros da comunidade.
Como fazer a gestão da sua comunidade?
Com a sua comunidade pronta, sua função agora é planejar como gerenciá-la. Primeiro passo: é essencial garantir que a comunidade seja alimentada. Isso significa que devem ser supridos:
- a sensação de pertencimento;
- os diferenciais do seu produto ou serviço;
- os valores que ele reforça nas pessoas.
A melhor forma é traçar uma boa estratégia para manter níveis saudáveis de produtividade e interatividade. Veja como:
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Categorização
As pessoas que integram um grupo têm uma certa homogeneidade, é verdade. Mas isso não quer dizer que sejam iguais. Por isso, é bom ter mecanismos para diferenciá-las, demonstrando respeito pela individualidade.
A segmentação do público serve pra isso. É interessante criar categorias para realizar essa diferenciação. Você pode distinguir:
- os mais novos dos mais velhos;
- os mais ativos e os mais passivos na comunidade;
- aqueles que têm envolvimento mais frequente e os que são mais distantes.
A ideia aqui é conhecer melhor a sua comunidade, realçando as características dos membros.
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Conteúdo
O conteúdo está em todas as etapas do marketing de comunidade. Mas é preciso lembrar que ele é uma via de mão dupla. Sua comunidade aprende com você ao mesmo tempo que ensina.
Eles criam o próprio conteúdo – e, muitas vezes, têm uma visão da empresa muito mais detalhada do que a sua. Portanto, a produção de materiais deve se guiar pela participação dos membros.
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Comunicação
Se existe conteúdo e comunidade, uma coisa se torna inevitável: a comunicação. Assim como o conteúdo, ela também é uma via de mão dupla. Cabe a você ouvir e estar atento às necessidades da comunidade, colocando-se como mediador.
Lembre-se, a comunidade não pertence à marca, é algo que se organizou em torno dela e agora tem vida própria. Certifique-se de que essa mensagem esteja clara para garantir que a sensação de pertencimento aumente.
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Curadoria
A curadoria não serve apenas para o conteúdo. Ela acompanha as transformações internas da comunidade, e essa análise você faz a partir da categorização.
A relação entre esse grupo de pessoas é algo incessante. Então, à medida que o tempo passa, os membros assumem papéis diferentes e as situações tendem a mudar. Os mais engajados podem se tornar insatisfeitos, e vice-versa. Afinal, toda comunidade é dinâmica, concorda?
O papel da curadoria é avaliar os perfis e as contribuições das pessoas que interagem no grupo. Desse modo, o espaço segue engajado e adequado ao posicionamento da sua comunidade.
As comunidades são a força motriz por trás da consolidação dos valores das marcas. Não é por acaso que grandes empresas têm apostado no marketing de comunidade para expandir os negócios. E você? Pronto para criar a sua comunidade?
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